terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Feliz 2014 a todos

Passagem de Ano

Mais um ano esta terminando.
E conseguimos permanecer aqui por mais um tempo.
Realizamos muitas coisas, deixamos outras para trás.
Bons e maus momentos vivemos, mas ainda estamos aqui.
Quase tudo depende de nós!

Falamos bastante e deixamos de dizer muitas outras coisas...
Fizemos coisas que não queríamos fazer e deixamos de fazer outras de desejamos fazer...
Ainda a tempo de não deixar para depois.
Pois estamos aqui, queremos ficar aqui..
Então não podemos deixar para depois...

Quem me dera ao menos por alguns minutos ser feliz, por estar aqui... 

Quem me dera ser realizado por tudo que até hoje fiz...
Quem me dera ao menos por uma vez poder dizer amo estar aqui...
Quem me dera ao menos uma vez poder dizer amo você!
Sem deixar para falar depois, pode ser tarde...

Este ano termina e outro começa... hehehe.
Nada de ilusões, se plantar agora certamente pode colher depois...
O sol nasce o dia floresce e a noite já vem.
O que fazemos pode ficar, o que não fazemos não aparece, e o que queremos ser pode desabrochar num simples e singelo gesto.
Um beijo, um carinho um abraço ou até mesmo num simples obrigado.

Que neste ano novo tenhamos muito amor e paz no coração.
Muita saúde a força para chegar aos nossos objetivos.
Que nos levemos onde queremos chegar...
Nada nos faltará se lutarmos para conseguirmos.
Que o espirito do Natal floresça cada vez mais nos corações dos homens.

Mas realmente o que importa é ser feliz!

Marcos Reni, 13 de Dezembro 2013.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Disperso na Multidão


Disperso na Multidão

 
Saio a procurar sem saber o que encontrar.

Falo esperando ter quem me ouça.

Vejo muito a frente, mas poucos me veem.

A multidão se esbarra, andando cada vais mais rápido.

Não vejo as pessoas querendo enxergar!

 

Sei como gostaria que a vida fosse.

Sei como gostaria que você fosse.

Sei como não gostaria de ser.

Sei como você gostaria que eu fosse.

Mas sabes como quero viver!

 

Falo baixo.

Falo alto.

Falo para ser ouvido.

Falo para ser compreendido.

Falo para ser eu mesmo!

 

Vejo tudo se transformando,

Pessoas deixando de serem elas mesmas para viverem fantasias.

Crianças deixando de brincar para trabalhar.

Pais deixando a educação de seus filhos para estranhos.

Vejo a chance de tudo transformar!

 

A falsa cegueira paira no ar.

Sego aquele que não deseja enxergar.

Sego quem diz que sabe tudo e não vê o que esta a sua frente.

Sego quem pensa que pode iludir os outros sem consequências.

Vejo uma luz no final do túnel!

 

Quem luta por seus ideais será agraciado.

Nada é para ontem,

A vida nos ensina que a cada dia evoluímos e crescemos, mas não podemos adiantar o tempo.

Sei que só vou longe, mas junto com outras pessoas vou muito mais longe.

A pressão faz-me crescer, ninguém vai me derrubar enquanto eu tiver saúde e forças para lutar!

 

Marcos Reni, 01/10/2013.

 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

RENI ESPORTES: A Vaidade Humana

RENI ESPORTES: A Vaidade Humana: A Vaidade Humana A vaidade transforma seres racionais. O comportamento humano composto de inúmeras facetas! Os indivíduos podem se...

A Vaidade Humana


A Vaidade Humana

A vaidade transforma seres racionais.
O comportamento humano composto de inúmeras facetas!
Os indivíduos podem ser narcisos ou submissos!
As pessoas reagem diferentemente a cada situação da vida!
Os sentimentos intrínsecos dos seres, ditos humanos, afloram conforme as suas necessidades e vivências!
O espelho da vida transforma e manipula o desenvolvimento emocional, que caracteriza a evolução das espécies!

Diante das dificuldades diárias cada pessoa administra sua formação e o caráter,
A sociedade e a família são peças fundamentais desta transformação,
Uma pessoa que nasce pobre financeiramente, não tem que viver na pobreza a vida toda, sua formação intelectual e seus objetivos pessoais farão a diferença no momento das definições de uma carreira profissional e psicossocial.
Tem gente que nasce com condições financeiras muito favoráveis, mas se perdem no que diz respeito ao dia a dia em comunhão. Transformam sua vida e a das pessoas que a cercam num caos constante.
A evolução psicológica durante a infância e adolescia pode definir o futuro dos indivíduos.

Quando você se olha no espelho, o que vê?
Como pensa que os outros te veem?
Qual sua importância diante dos acontecimentos diários?
Tens a agir conforme os outros desejam ou como desejas agir?
Você se sente diariamente a cegas ou enxerga onde deseja chegar?
O jogo de cada vida depende diretamente do quanto desejas viver cada momento em plenitude e com consciência dos seus atos.

Existem pessoas que vivem por viver...
Existem pessoas que quando se veem no espelho não se veem, criam sobre si uma couraça intransponível, que atrapalha diretamente a sua evolução...
Existem situações que podem auxiliar na melhora das evoluções.
Existe gente que prefere aprender com a dor ao contrario de com o amor, ou melhor, esquece-se do simples prazer de existir...
Existem pessoas que colocam comida fora e outras que passam fome, gostaria de deixar a pensar: quem é mais infeliz ou quem é feliz?

Um pai geralmente protege sua prole.
Um professor geralmente protege seus melhores alunos.
Um bebê pertence ao mundo ou aos pais...
Uma criança geralmente diz a verdade, por mais obscura que pareça aos ditos sábios.
Um adolescente esconde a realidade com receio de como a sociedade que lhe cerca vai reagir.
Um adulto responde por seus atos, mas nem sempre age como deseja, se sujeita, a fim de pensar que sobreviver melhor assim.
Quem está se enganando?

Algumas linhas podem ser seguidas:
Primeiro pensar em gostar de nós mesmo...
Segundo pensar em gostar de alguém...
Terceiro estar convivendo em sincronia com nossa percepção de ideal de vida e não agir da forma que os outros esperam.
Quarto, e não menos importante, saber ter autocrítica produtiva, melhorar nos pontos fortes e evoluir nas dificuldades.
Quinto quem se olha no espelho e se acha feio, esquece-se de olhar no seu interior, pois ele é muito mais importante.
Os vencedores ou os mais evoluídos, sabem discernir sobre o seu próprio eu, reagem para sua inteira felicidade diária. Nada importa mais do que estar tentando ser melhor a cada dia para si mesmo e depois para os outros...
O quanto devemos ser racionais e vaidosos?

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Atletas de Voleibol a Tratamento Quiropratico


                  A formação de atletas de voleibol quase sempre leva as praticantes a tornarem-se alunas de qualidade, esta matéria foi escrita por uma das minhas ex alunas.

Introdução
    O voleibol, atualmente dinâmico e exigente sob ponto de vista físico, foi criado em 1895 para ser uma modalidade voltada para indivíduos de meia idade. O objetivo era promover uma atividade suave e de grande motivação para o povo americano. Muitos anos se passaram até chegarmos aos dias de hoje e, assim como o esporte em geral, o voleibol apresentou uma evolução em vários aspectos aliado a um alto índice de popularidade. No que diz respeito ao alto rendimento, a exigência chegou a tamanho refinamento que para ser atleta não basta apenas a vontade de jogar, soma-se um conjunto de requisitos associados a modernas técnicas de treinamento (MORAES; BASSEDONE, 2007).
    O voleibol situa-se entre os esportes mais populares no mundo e estima-se que existam 200 milhões de jogadores e, no Brasil, já está sendo o segundo em número de praticantes, só perdendo para o futebol (AAGAARD et al., 1997 apud MARQUES JUNIOR, 2003; NETO, 2004).
    O aumento da popularidade de cada esporte é concomitante com o aumento do número de lesões, mas nem sempre as lesões dos atletas são tratadas da mesma forma e pelos mesmos profissionais (KENNEDY et al., 1993; SAFRAN; MCKEAR; CAMP, 2002). Alguns autores citam as lesões da articulação do joelho como uma das principais causas de ausência no esporte (BITTENCOURT et al., 2005). As lesões de sobrecarga apresentam-se como a causa mais freqüente de queixas por parte dos atletas (RIBEIRO, 2007). As investigações feitas no voleibol por vários pesquisadores indicam que as lesões de sobrecarga funcional apresentam maior incidência do que as lesões agudas, e apresentam-se como a causa mais freqüente de queixas por parte dos atletas. Ribeiro (2007) concluiu, em seu estudo, que 42,1% das lesões em uma equipe feminina de voleibol eram de sobrecarga funcional, sendo o membro inferior a região mais afetada. No entanto, o “joelho de saltador” representou apenas 5,3% de todas as lesões, sendo a menos encontrada. Já Lian, Engebretsen e Bahr (2005) referem o “joelho de saltador” como uma lesão de sobrecarga frequentemente encontrada em atletas de basquete, vôlei, futebol, atletismo, tênis e esqui, sendo o vôlei o esporte de maior prevalência, com 44,6%.
    A dor é o principal sintoma apresentado pelo atleta, podendo levar a queda do rendimento físico ou afastamento do mesmo (CANGUSSU et al., 2007). A dor é um sinal de alerta que ajuda a proteger o corpo de danos nos tecidos, tendo uma função essencial à sobrevivência. As articulações do joelho envolvem mecanismos neuromusculoesqueléticos tão complicados, implicando forças de flexão, de extensão e rotatórias que, qualquer interferência na função normal pode lesar os tecidos, causando dor e incapacitação (CAILLET, 1999).
    Essa pesquisa teve foco no voleibol, onde verifica-se cada vez mais a importância de estudos que envolvam o conjunto vertebral e articular para o aperfeiçoamento da performance do atleta. Sendo assim, torna-se importante verificar se a remoção das subluxações encontradas em atletas determinará um alívio de dor na articulação do joelho. Em um estudo realizado por Foresi e Silva (2007), observou-se aumento do salto vertical de 14 atletas femininas de voleibol de uma equipe profissional após ajustes quiropráticos. Verbist (2009) também concluiu que, ao corrigir os desalinhamentos articulares de treze atletas (cinco mulheres e oito homens), principalmente de membros inferiores, obtém-se um aumento da impulsão/salto vertical dos atletas, bem como proporciona-se uma maior flexibilidade e agilidade para eles.
    O estudo tratou-se se uma pesquisa pré-experimental, com o objetivo geral de verificar se o tratamento quiroprático propicia o alívio de dor no joelho das atletas da equipe feminina de voleibol de uma cidade da serra gaúcha. Os objetivos específicos propostos foram: relacionar a dor do joelho da atleta com a sua posição em quadra; relacionar a dor no joelho com o tempo de prática esportiva das jogadoras.
    Quiropraxistas estão envolvidos no tratamento de atletas e lesões esportivas desde o início da profissão, há mais de 100 anos. A quiropraxia é uma profissão que lida com distúrbios articulares e é adequada para ser incluída como parte da equipe médica de qualquer esporte (BCSC, 2010). A partir disso, elaborou-se a presente pesquisa, que pretendeu responder a seguinte questão norteadora: Os ajustes quiropráticos auxiliarão na redução das algias de joelho de atletas de voleibol?
Casuística e método
    O presente estudo tratou-se de uma pesquisa pré-experimental. Esta pesquisa tentou relacionar causa e efeito, isto é, a variável independente foi manipulada pelo pesquisador para que fosse avaliado seu efeito sobre uma variável dependente (THOMAS; NELSON, 2002). Com base neste conceito, esse estudo teve como objetivo verificar a eficiência do tratamento quiroprático na redução da sintomatologia em atletas que apresentavam dor no joelho de uma equipe de voleibol feminina, localizada em uma cidade da serra gaúcha. Foram avaliadas 38 atletas e destas apenas 5 atletas entre 13 e 16 anos participaram da amostra apresentando queixa de dor no joelho.
    Os critérios de inclusão para este trabalho foram atletas entre 13 a 16 anos da equipe feminina de voleibol da referida cidade com sintomatologia de dor no joelho, que tiveram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelos pais ou responsáveis.
    Teve como critérios de exclusão atletas que não fossem liberados pelos pais/ responsáveis para fazer parte do estudo e aquelas com histórico recente de cirurgia ou de lesões (no mínimo 6 meses), tais como: Fraturas ósseas e ruptura de ligamento.
    Além disso, também seriam excluídos os atletas que faziam uso de medicamentos para alivio de dor, tais como: analgésico não-opióides, analgésicos opióides, antipiréticos, AINHs combinados com analgésicos adjuvantes, entre outros (ALVES NETO et.al., 2009).
    Antes da coleta de dados houve um contato com a equipe técnica, com esclarecimentos sobre o estudo. As atletas tiveram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelos pais ou responsáveis.
    O treinador da equipe encaminhou as atletas com dor de joelho para a autora do projeto, que fez uma avaliação quiroprática. A participação na pesquisa foi de forma voluntária e sem remuneração.
    Os dados obtidos dos pacientes foram registrados em um banco de dados sigiloso, e os resultados foram tornados públicos, independente de serem favoráveis ou não. Os participantes podiam desistir de participar da pesquisa, em qualquer momento desta, sem prejuízo algum. Os dados obtidos nessa pesquisa ficarão arquivados com a pesquisadora por cinco anos e depois serão incinerados. A acadêmica e o professor orientador deste projeto estavam à disposição dos participantes para qualquer dúvida.
    A permissão para a realização do atendimento com as atletas foi obtida através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de caráter confidencial, assinado pelos pais ou responsáveis das atletas, omitindo qualquer identificação dos participantes. A coleta de dados iniciou-se após a aprovação deste projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa da universidade onde a acadêmica pesquisadora realiza sua graduação, com processo número 4.00.03.10.1820. O plano de coleta de dados teve início com a divulgação do projeto para a equipe feminina de voleibol onde foi realizada a pesquisa. Os sujeitos que estavam com dor no joelho receberam esclarecimentos quanto aos objetivos da pesquisa e, após concordarem em participar da mesma, receberam, em duas vias, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para menores de 18 anos. O TCLE foi assinado pelos pais e pelos sujeitos, manifestando sua concordância em participar da pesquisa.
    A coleta de dados foi realizada no local de treino, durante os treinamentos, em uma sala ao lado da quadra onde os participantes treinavam, através de atendimento quiroprático. Ocorreu durante quatro semanas entre os meses de setembro e outubro, com um atendimento semanal, totalizando quatro atendimentos para cada participante. Durante esse período, a equipe estava participando de competições.
    Os instrumentos e materiais que foram utilizados foram as fichas de avaliação e de rotina do Projeto Atividade Física, Reabilitação na Promoção da Saúde da Clínica de Quiropraxia da Universidade Feevale, contendo nome, endereço, telefone, sinais vitais, queixa principal, entre outros, Escala Visual Analógica, uma maca Ivoti Table, estetoscópio da marca BD duo sonic e esfignomanômetro da marca BD duo sonic.
    No primeiro atendimento ocorreu uma avaliação clínica, onde foi feita anamnese, exame físico e testes ortopédicos de joelho. Em todos os atendimentos foi realizado palpação estática e dinâmica da coluna e das extremidades para a detecção de restrição do movimento articular, que foram ajustados pela autora do projeto quando necessário. A aluna foi acompanhada pelo seu orientador. As consultas de rotina incluíram preenchimento dos prontuários de atendimento do Projeto Atividade Física, Reabilitação na Promoção de Saúde, onde foram anotados os achados clínicos, os desalinhamentos articulares e a técnica utilizada.
    Além disso, foi também mensurada a dor no joelho do atleta no inicio de cada atendimento, através da Escala Analógica Visual (EAV) (Anexo C), para verificar a evolução do quadro álgico.
    Segundo Beers e Berkow (2008), na EAV os pacientes fazem o sinal gráfico de jogo da velha (#) para representar o grau de dor em uma linha de dez centímetros não numerada, com “ausência de dor” indicada na extremidade esquerda e “dor insuportável” na direita. Os valores em milímetros (ou centímetros) medidos a partir da extremidade esquerda da linha representam a intensidade da dor percebida.
    Os dados coletados foram referentes ao nível de dor referido pelo sujeito pré e pós tratamento. O processamento e a análise dos dados foram feitos através de uma estatística descritiva, que teve como finalidade ordenar os dados que foram coletados na pesquisa. Para a avaliação do nível de significância do estudo foi utilizado o teste T de student com p < 0,05 sendo considerado estatisticamente significativo e p < 0,01 sendo considerado estatisticamente muito significativo.
Resultados
    A amostra do presente estudo foi composta por atletas portadoras de dor no joelho, sendo todas do sexo feminino, com idades entre 13 e 16 anos. Os dados foram obtidos de cinco atletas, sendo que duas apresentavam dor apenas no joelho esquerdo e três apresentavam nos dois joelhos, identificados através da numeração de 1 a 5, com a letra D para joelho direito e a letra E para joelho esquerdo. Todas foram atendidas voluntariamente, durante quatro semanas, no local de treino.
    Conforme demonstrado no gráfico 1, obteve-se uma amostra pouco variada no que diz respeito à posição da atleta em quadra. Todas jogavam na posição de atacante, sendo que 40% jogavam de atacante de ponta, 40% jogavam de atacante de meio, e 20% jogavam como atacante em todas as opções (meio, ponta e saída). A predominância de atacantes com dor no joelho é semelhante com as estatísticas mencionadas por Lipo e Salazar (2007), onde eles citam que a maior parte de lesões ocorrem durante os movimentos de ataque (45%) ou bloqueio (37%), sendo os ponteiros (51%) os que mais se lesionam.
Gráfico 1. Posição que joga
Fonte: Elaborado pelos autores
    O excesso de salto é considerado um dos maiores problemas do voleibol, e pode comprometer a articulação do joelho, assim como o tornozelo e a coluna vertebral (MARQUES JUNIOR, 2006). Segundo Rocha e Barbanti (2007), as atacantes de ponta, que além de ter o ataque como sua principal função atuam muito no bloqueio, saltam em média 60 vezes em um jogo de 4 SETS. A jogadora de meio, que tem uma função de extrema importância no bloqueio, salta em média 74 vezes por jogo de 4 SETS.
    Após uma anamnese, verificou-se que as atletas treinavam quatro vezes por semana, com grande número de saltos para melhorar a precisão, principalmente dos ataques. Observou-se nessas atletas, que todas apresentavam dor no joelho, devendo os mesmos ser decorrente do excesso de treino e do mau alinhamento da coluna vertebral e dos membros inferiores. A dor é um fator negativo em qualquer prática esportiva, inclusive no voleibol; é um sinal de alerta que visa proteger o corpo de danos nos tecidos. Ela pode ser expressa de várias formas, com intensidade, duração e freqüência variáveis (CAILLIET, 1999). O gráfico 2 demonstra a dor dos indivíduos no primeiro e no último dia de tratamento. Verifica-se que houve diminuição da dor em todas as atletas, sendo que em duas houve eliminação total da dor. Estes resultados comprovam que houve melhora estatisticamente muito significativa neste grupo, com um p < 0,01.
Gráfico 2. Avaliação da dor
Fonte: Elaborado pelos autores
    Durante o primeiro atendimento observou-se que a atleta número 2 referiu sua dor no nível mais elevado, sendo 6,7 referente ao joelho esquerdo e 6,9 ao direito e, conseqüentemente foi a atleta que apresentou a maior melhora, reduzindo sua dor para 0,3 em ambos os joelhos. A atleta número 5 eliminou a dor após quatro atendimentos quiropráticos em ambos os joelhos, já a atleta número 3 eliminou apenas no joelho direito. A atleta número 1 e número 4 apresentavam dor apenas no joelho esquerdo, avaliadas em 3 e 1,7 respectivamente, e após o quarto atendimento referiam a dor como 0,4 e 1.
    A atleta número 4 foi a que apresentou a maior nota referente a dor no último atendimento, entretanto foi a atleta que estava mais satisfeita com o tratamento; há dois anos ela rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e seis meses depois, em abril de 2009, fez uma cirurgia no local, colocando dois pinos. Após a cirurgia, se recuperou bem e voltou a jogar, mas sempre sentindo dor na parte anterior inferior do joelho esquerdo e com limitação dos movimentos. A atleta relatou que após quatro atendimentos notou uma grande melhora, que estava conseguindo realizar o movimento de agachamento e até sentar sob seus calcanhares, o que ela não realizava desde o período da lesão ocorrida.
    Considera-se atualmente, o mau alinhamento dos membros inferiores e o desequilíbrio da musculatura extensora como fatores contribuintes para a origem de dor no joelho (GRAMANI et al., 2006; MARQUES JÚNIOR, 2006). O desequilíbrio muscular dos membros inferiores pode gerar alto índice de lesão no joelho, porque o quadríceps é muito exigido no voleibol e os isquiotibiais geralmente praticam um trabalho compensatório insuficiente nas técnicas desportivas do voleibol (MARQUES JUNIOR, 2006).
    A quiropraxia busca, através de ajustes específicos, remover os desalinhamentos articulares e corrigir disfunções músculo-esqueléticas, promovendo o retorno do movimento e função das estruturas envolvidas, como também, o aumento das atividades das fibras proprioceptivas e a diminuição dos estímulos dolorosos (STRANG, 1984; CHAPMAN-SMITH, 2001).
    Analisando o tempo de prática esportiva das atletas, relacionando com a dor, não houve um resultado significativo, pois independente do tempo, todas apresentaram intensidade de dor semelhante.
    Os resultados obtidos comprovam que, na amostra pesquisada, com ajustes quiropráticos, ocorreu melhora do quadro álgico em atletas com queixa de dor no joelho. O quiropraxista deve visar o sistema músculo esquelético como um todo; uma disfunção em determinado local terá efeitos em outro. A disfunção de articulação vertebral associada a espasmos musculares pode irradiar elementos do sistema nervoso que pode resultar em dores (SARAIVA, 2004). O tratamento quiroprático visa atender às necessidades imediatas do indivíduo, como a remissão ou supressão da dor, pois assim o sistema nervoso funcionará sem interferências e regulará, de uma forma mais eficiente, os vários sistemas do corpo e a saúde em geral (CHAPMAN-SMITH, 2001).
Conclusão
    Este estudo tratou-se de uma pesquisa pré-experimental que buscou verificar se o tratamento quiroprático propicia o alívio de dor no joelho das atletas da equipe feminina de voleibol de uma cidade da serra gaúcha, além de relacionar a dor do joelho da atleta com a sua posição em quadra e com o tempo de prática esportiva das jogadoras. Conforme a análise dos resultados obtidos através da escala analógica visual da dor, evidenciou-se que todas as atletas apresentaram diminuição da dor no joelho, sendo que em duas houve eliminação total da dor. Quanto a relação da posição em quadra, todas as atletas da amostra jogavam de atacante e não houve relação estatisticamente significativa com o tempo de prática esportiva.
    Baseado no presente estudo, pode-se afirmar que o tratamento quiroprático diminuiu as queixas músculo esqueléticas, auxiliando na melhora da performance das atletas.
    Sugere-se que sejam realizadas novas pesquisas, com maior número de sujeitos e com um período maior de coleta de dados, para comprovar a importância da inserção da Quiropraxia no grupo de profissionais da medicina esportiva.
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  • SANTOS, S.G.; PIUCCO, T.; REIS, D.C. Fatores que interferem nas lesões de atletas amadores de voleibol. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, v.9, n.2, p.189-195, jun 2007.
  • SARAIVA, M.C. Manual de técnicas quiropráticas. 2.ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2006.
  • SHALMANOV, A.A. Voleibol: fundamentos biomecânicos. Guarulhos: Phorte, 1998.
  • STRANG, V.V. Essential principles of chiropractic: philosophy. Palmer college of Chiropractic. Davenport. 1984.
  • THOMAS, J.R.; NELSON, J.K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
  • VANSANT, A.F. et.al. Movimento funcional humano: mensuração e análise. São Paulo: Manole, 2001.
  • VERBIST, F. Avaliação da impulsão / salto vertical de atletas de voleibol masculino e feminino pré e pós-ajustes quiropráticos. 2009. Monografia (Conclusão do Curso de Quiropraxia) - Feevale, Novo Hamburgo-RS, 2009
  • ZATSIORSKY, V.M. Biomecânica no esporte: performance do desempenho e prevenção de lesão. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004.

terça-feira, 12 de março de 2013

Uma Discussão sobre sentimentos humanos


Alguns sentimentos pertencentes à evolução Humana

A evolução diária do ser humano demanda inúmeras formas de comportamento. Deve haver e existir um plantão incansável, pois está sempre se renovando. As etapas desta evolução estão diretamente ligadas as suas experiências diárias e meio de discernimento da complexidade da sociedade em que atuam. A sociedade por sua vez impõem atitudes muitas vezes repudiadas por outras sociedades, causando um distúrbio temporário em cada fase do seu desenvolvimento humano sentimentos estes que vão formar o caráter de cada individuo.
Os sentimentos desenvolvidos pelos seres humanos devem sempre ser analisados com muito cuidado. Inúmeras vezes são desenvolvidos mediante ao meio em que convivem, ou melhor, passa de pai para filho. Outro fator de influencia na formação é o meio social em que se está inserido, escola, professores, amigos, mas estes podem ser aprimorados e selecionados com o passar das experiências vividas.
A arrogância é destes sentimentos, cega às pessoas, faz-lhes pensar que possuem o poder sobre tudo e todos, talvez seja uma triste ilusão! Ninguém tem direito sobre outro ser, mas sim, dever de conviver com as diferenças. Inúmeros conflitos iniciaram por simplesmente as pessoas divergirem de opiniões e não saberem discutir para resolver as diferenças.
O orgulho nos leva a caminhos tortuosos não deixando que a autocrítica apareça,  muitas vezes não deixando os relacionamentos fluírem, ou até mesmo, inibindo as pessoas de evoluírem em comunidade. Sempre vão existir hierarquias que devem ser respeitadas, que com sabedoria podem servir de instrumento para evolução sociedade.
Humildade pode ser relacionada à pobreza ou ao simples ao fato de esquecermos que nossos pontos de vista nem sempre são a coisa mais perfeita. Alguns se submetem para alcançar ou adquirir uma condição melhor de vida, deixando de lado sua auto-estima. Pobreza não é sinônimo de burrice... Pobre é aquele que não tem condições de saber aonde deseja chegar. A simplicidade com que algumas pessoas agem traz inveja a outras, mas quem sabe ser simples é melhor do que aquele ser complexo sem relacionamentos. Simples não quer dizer humilde.
A honestidade deve-se ter para saber com quem queremos andar o que desejamos fazer, aonde queremos chegar, entender que somos passíveis de erros e que as criticas nos levam a evolução, saber ouvir para poder discernir e falar com clareza de raciocínio.
Há quem vive simplesmente sobre a sombra dos valores financeiros e deixa de cuidar dos valores emocionais mais relevantes para a formação das comunidades, existem pessoas que pregam que dinheiro traz felicidade... Será que iludidos por formas matérias o ser se transforma... Existe muita gente que tem muito pouco de material e muito mais de caráter e dignidade...
Ser solidário requer cuidados para não transformar-se em trabalho gratuito, devemos ajudar sempre os outros nos ajudando a ser uma pessoa melhor. Estes dois itens anterior se completam quando podemos olhar nos olhos do outro e falar aquilo que pensamos, de preferência na hora que a outra pessoa necessita.
Ignorante aquele que pensa que sabe tudo ou entende tudo de todos, falso pretensioso, aquilo que desejamos diz respeito ao nosso umbigo sem importar o quanto vai interferir na vida ou nos sentimentos de outra pessoa... A pessoa invejosa pensa somente em si, aquilo que lhe beneficia ou lhe trás benefícios, esquece que viver em comunhão pode ser mais saudável, podemos deixar no ar uma pergunta:
Conseguiríamos viver sozinhos?
A soberba no primeiro momento demonstra uma autossuficiência muitas vezes ignorante, pois se deixa de respeitar quem apresenta-se mais próximo. A superioridade é algo que deve ser atingido pelo que podemos trazer de bom para nós e para com os outros, não deve ser de forma egoísta pensando somente em si. Inteligentes os que entendem que para viver neste cosmo necessitamos ter relacionamentos, simples e sinceros, somos seres passiveis de erros e acertos, os nossos sentimentos existem para que possamos discernir sobre o que melhor deve ser usado para se conviver em grupos.
A resiliencia existente intricitamente dentro de cada individuo se transforma ou não diante dos parágrafos acima, dependendo diretamente de como os conflitos armados são administrados e correlacionados com os grupos sociais em que vivemos. Quem entende mais sedo como evoluir e se relacionar, chega ao autoconhecimento, aprimora sua mente e com certeza vive melhor...
A grande virtude dos seres humanos que é saber dizer simplesmente obrigado porque estou vivo e posso estar aqui discutindo esses assuntos e torna-se um fator primordial na evolução das raças. Certamente outros parágrafos podem e devem ser acrescentados sobre este assunto, mas, estes podem servir para refletirmos e discutirmos o que desejamos ser...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

BABY VÔLEI




      
           Escola de Vôlei


RENI ESPORTES E O BABY VOLEIBOL                                                


Vôlei para: Crianças de 6 a 10  anos    

Dias: Terças e quintas-feiras

Horário: das 8 horas às 9 horas e 30 min.

Local Ginásio do Clube São Bento
Rua Xingu No.  357







Onde seu filho brinca e aprende o prazer de jogar!

Venha fazer parte desta turminha feliz!

Vagas limitadas

Informação: pelo telefone: 54 81327325 ou email: reniesportes@gmail.com