Realmente Existo!?
Quando nascemos, não escolhemos:
Nossos pais,
Nosso nome,
Gênero,
Raça,
Não entendemos nada sobre direitos e deveres.
As escolhas vão sendo colocadas à disposição todos os dias.
Quem cuida e zela por uma criança é pai.
De tanto repetirem uma palavra, nosso nome, vira: de verdade quem somos.
Durante a vida decidimos o que desejamos ser, ou melhor, que rumo daremos a nossas preferências.
Minha cor delibera a que grupo étnico pertenço.
Moral vem de casa, ética utilizamos para viver em bandos.
Decidimos com quem desejamos passar nossos dias felizes e infelizes.
Filhos geramos para o mundo.
Quem somos vai se moldando com o tempo.
Optamos por seguir uma carreira profissional, nem sempre temos sucesso, mas o universo está aberto para trocarmos, achar outra alternativa.
Prefiro ser sempre eu mesmo, mas isso incomoda muita gente.
Mais ou menos melanina não determina meu caráter, mas tem gente que se discrimina.
Sozinhos estamos, juntos nem sempre, atrelados a consensos morais e sociais sempre.
Felicidade plena não existe.
Momentos felizes são raros e devemos buscar aproveitar.
É difícil ser sempre entendido.
Ser crítico não é fácil, ser criticado é comum.
Gostaria de poder viver todos os dias em plenitude, com prazer, isso já bastaria.
A vida é bela, só nos resta viver.
Marcos Reni, 02/07/19
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